Muito lindo o seu olhar pro caderno de receitas da sua vó, João. É um pouco assim que eu olho pros cadernos da minha, agora que ela já não está mais aqui - as receitas que ela mais fazia, as correções das medidas em algumas, os nomes de mulheres ao lado de outras.
Comecei a ler o livro da Ingrid e estou muito intrigada! Espero conseguir participar do encontro do seu clube.
Obrigado pelo comentário, querida! Acredito que esses cadernos são uma das grandes heranças que nossas avós podem deixar. Espero que consiga participar do clube! <3 Abraços!
Meu pai — como um bom padeiro —, sempre teve cadernos de receitas, me lembro de folheá-los e ver além das medidas e o modo de preparo, alguns desenhos — muitos de como ele visualizava o resultado final da confeitaria dos bolos e doces, outros feitos no tédio da cozinha, como passatempo. Continham outras anotações que na infância eram aleatórias, mas ali era uma espécie de diário e hoje enxergo isso, amei ler no seu texto essa citação de sua vó!
Muito bacana, João! Também sou louca para ler o diário da Sontag. Tem algo muito mágico e visceral neste tipo de escrita. Acredita que eu joguei fora meus diários da infância até então? De alguma maneira, esbarrar com eles me fazia muito mal.
amigo, que texto maravilhoso! gostei muito quando você diz no início do seu texto: "comecei a usá-lo para falar das minhas leituras. Depois, passou a ser usado para eu reclamação da minha família e da minha vida. E, por fim, mais do que tudo, para falar de amor", pois por muito tempo eu fiquei me questionando se o que eu escrevia era diário, sabe? pq eu falava/falo sobre mim, mas também tem espaço pra falar das leituras, citações de leituras, falar o que está acontecendo no mundo a partir da minha subjetividade, do meu olhar, daí no meio também tem um poema, uma notícia... fico pensando nessas tantas experimentações que um diário pode nos proporcionar, desses hibridismos, dessas bricolagens, sabe? e como você citou a Sontag: "no diário eu me crio". achei bonito demais. e parece ser um história de tantxs nós, né? isso de acabar jogando ou alguém acabar jogando diários antigos nossos fora. e isso que você falou da sua avó, querido, me remeteu a um livro chamado os continentes de dentro, da María Elena Morán, não sei se você já leu, mas a avó da personagem arranca as páginas do livro 'Relato de um náufrago', do gabo, pra justamente fazer dele uma espécie de diário... e claro, não poderia deixar de citar 'caderno proibido', da alba de céspedes. Tem outro livro que fala sobre diários que sou louca pra ler: A senha dos solitários. Diários de escritores, de Alberto Giordano. você já escutou falar desse?
quero muito tentar comprar esse livro da ingrid e participar do clube, migo! Um beijão!
Amiga, tão bom ler seus comentários e ter você por aqui! Acredito que é essa a graça do diário: algo não definido, algo subjetivo, complexo e único, como NÓS somos. Cabe tudo em um diário, qualquer forma de texto, arte e sentimento.
Não conhecia o livro da María Elena Morán nem do Alberto Giordano. Vou procurar agora mesmo!! Preciso ler o livro da da Alba, tenho muita curiosidade. Você viu que vai sair outro livro dela?
Tenta participar sim!! Tenho certeza que você vai gostar. Um beijo e saudades!
Voltei a escrever em diário depois dos 30. Na infância e adolescência, eu escrevia constantemente, mas cometi o grande erro de jogá-los fora em um dia de descartes - eu vivia jogando tantas coisas no lixo. Hoje, me arrependo tanto. Enfim, os que escrevo adulta permanecerão comigo até o fim dos meus dias.
Adorei sua news! Fiquei com vontade de ler "Diário do fim do amor". Vou esperar por uma promoção.
O que será que iríamos encontrar nesses diários que perdemos? Queria fazer um resgate… Feliz que vocês voltou a escrevê-los e pretendo manter todos guardados!!
Obrigado pelo comentário!! Leia sim e participe do encontro sobre ele! Deve sair mais detalhes sobre a leitura de abril na semana que vem. Abraços!!
lindo, amigo ❤️ também cultuo os diários e de vez em quando releio pq gosto de me dar conta das minhas mudanças de vida e o que levou a elas - tá tudo escrito nos diários 🤞 to animadíssima pra ler esse livro no clube!!! oba!!!
João, que texto mais lindo! eu sou apaixonada por diários e escrevo desde criança também. infelizmente eu tinha o costume de destruir os diários quando era mais nova então só tenho guardado a partir de 2019. e que coisa mais linda a foto do diário da Sylvia <3 amei!
joão, acabei de ler o texto, muito muito lindo! Quis compartilhar uma coisa aqui também rs, comecei a escrever diários em 2018, quando tinha 16 anos e já reli esse primeiro várias vezes, foi o ano que me apaixonei pela primeira vez e o ano que minha vó adoeceu e eu escrevia como ela estava e como eu acreditava que ela ia melhorar, no final dele começo a escrever cartas para a ela que não resistiu. Ele também conta com tudo que me tocava profundamente, letras de musica, frases de filmes, tudo que não era material e que tinha cisma de querer guardar junto a mim. Enfim, amo diários também e acho tudo neles muito poderoso. Os diários da Sontag são lindos, vc tem que ler mesmo! Amei a matéria :)
Muito lindo o seu olhar pro caderno de receitas da sua vó, João. É um pouco assim que eu olho pros cadernos da minha, agora que ela já não está mais aqui - as receitas que ela mais fazia, as correções das medidas em algumas, os nomes de mulheres ao lado de outras.
Comecei a ler o livro da Ingrid e estou muito intrigada! Espero conseguir participar do encontro do seu clube.
Obrigado pelo comentário, querida! Acredito que esses cadernos são uma das grandes heranças que nossas avós podem deixar. Espero que consiga participar do clube! <3 Abraços!
Meu pai — como um bom padeiro —, sempre teve cadernos de receitas, me lembro de folheá-los e ver além das medidas e o modo de preparo, alguns desenhos — muitos de como ele visualizava o resultado final da confeitaria dos bolos e doces, outros feitos no tédio da cozinha, como passatempo. Continham outras anotações que na infância eram aleatórias, mas ali era uma espécie de diário e hoje enxergo isso, amei ler no seu texto essa citação de sua vó!
Que lindo, Wen ❤️ Obrigado por compartilhar!!
Muito bacana, João! Também sou louca para ler o diário da Sontag. Tem algo muito mágico e visceral neste tipo de escrita. Acredita que eu joguei fora meus diários da infância até então? De alguma maneira, esbarrar com eles me fazia muito mal.
Um abraço! Parabéns pelo texto!
Querida, obrigado pelo comentário. Feliz que tenha gostado ❤️
Não acredito que jogou fora!!! Mas se não te fazia bem, faz sentido esse seu movimento. E hoje, você ainda escreve?
Abraços!!
João, amei o texto! E concordo muito contigo! Diários são pausas no nosso dia a dia pra gente colocar as ideias, sentimentos, desejos etc em ordem ❤️
Rafa, você escreve?
Feliz que tenha gostado 💕
hoje em dia não, João, mas já escrevi muito e tenho TODOS guardados!
amigo, que texto maravilhoso! gostei muito quando você diz no início do seu texto: "comecei a usá-lo para falar das minhas leituras. Depois, passou a ser usado para eu reclamação da minha família e da minha vida. E, por fim, mais do que tudo, para falar de amor", pois por muito tempo eu fiquei me questionando se o que eu escrevia era diário, sabe? pq eu falava/falo sobre mim, mas também tem espaço pra falar das leituras, citações de leituras, falar o que está acontecendo no mundo a partir da minha subjetividade, do meu olhar, daí no meio também tem um poema, uma notícia... fico pensando nessas tantas experimentações que um diário pode nos proporcionar, desses hibridismos, dessas bricolagens, sabe? e como você citou a Sontag: "no diário eu me crio". achei bonito demais. e parece ser um história de tantxs nós, né? isso de acabar jogando ou alguém acabar jogando diários antigos nossos fora. e isso que você falou da sua avó, querido, me remeteu a um livro chamado os continentes de dentro, da María Elena Morán, não sei se você já leu, mas a avó da personagem arranca as páginas do livro 'Relato de um náufrago', do gabo, pra justamente fazer dele uma espécie de diário... e claro, não poderia deixar de citar 'caderno proibido', da alba de céspedes. Tem outro livro que fala sobre diários que sou louca pra ler: A senha dos solitários. Diários de escritores, de Alberto Giordano. você já escutou falar desse?
quero muito tentar comprar esse livro da ingrid e participar do clube, migo! Um beijão!
Amiga, tão bom ler seus comentários e ter você por aqui! Acredito que é essa a graça do diário: algo não definido, algo subjetivo, complexo e único, como NÓS somos. Cabe tudo em um diário, qualquer forma de texto, arte e sentimento.
Não conhecia o livro da María Elena Morán nem do Alberto Giordano. Vou procurar agora mesmo!! Preciso ler o livro da da Alba, tenho muita curiosidade. Você viu que vai sair outro livro dela?
Tenta participar sim!! Tenho certeza que você vai gostar. Um beijo e saudades!
Voltei a escrever em diário depois dos 30. Na infância e adolescência, eu escrevia constantemente, mas cometi o grande erro de jogá-los fora em um dia de descartes - eu vivia jogando tantas coisas no lixo. Hoje, me arrependo tanto. Enfim, os que escrevo adulta permanecerão comigo até o fim dos meus dias.
Adorei sua news! Fiquei com vontade de ler "Diário do fim do amor". Vou esperar por uma promoção.
O que será que iríamos encontrar nesses diários que perdemos? Queria fazer um resgate… Feliz que vocês voltou a escrevê-los e pretendo manter todos guardados!!
Obrigado pelo comentário!! Leia sim e participe do encontro sobre ele! Deve sair mais detalhes sobre a leitura de abril na semana que vem. Abraços!!
lindo, amigo ❤️ também cultuo os diários e de vez em quando releio pq gosto de me dar conta das minhas mudanças de vida e o que levou a elas - tá tudo escrito nos diários 🤞 to animadíssima pra ler esse livro no clube!!! oba!!!
é sempre bom revistar a nós mesmos nos diários — mesmo que seja para passar raiva kkkkkk
feliz que tenha gostado do texto e espero que goste do livro da Ingrid ❤️
João, que texto mais lindo! eu sou apaixonada por diários e escrevo desde criança também. infelizmente eu tinha o costume de destruir os diários quando era mais nova então só tenho guardado a partir de 2019. e que coisa mais linda a foto do diário da Sylvia <3 amei!
queria tanto resgatar esses diários perdidos…. o que será que iríamos descobrir de novo sobre a gente?
feliz que tenha gostado 💕
e sim, amei a foto do diário da Sylvia!!!
João, você já leu "Os diários de Emilio Renzi", do Ricardo Piglia? São maravilhosos
Querida, que felicidade ver você por aqui! Ainda não li!!! Vou colocar na lista ❤️ Adorei a recomendação
joão, acabei de ler o texto, muito muito lindo! Quis compartilhar uma coisa aqui também rs, comecei a escrever diários em 2018, quando tinha 16 anos e já reli esse primeiro várias vezes, foi o ano que me apaixonei pela primeira vez e o ano que minha vó adoeceu e eu escrevia como ela estava e como eu acreditava que ela ia melhorar, no final dele começo a escrever cartas para a ela que não resistiu. Ele também conta com tudo que me tocava profundamente, letras de musica, frases de filmes, tudo que não era material e que tinha cisma de querer guardar junto a mim. Enfim, amo diários também e acho tudo neles muito poderoso. Os diários da Sontag são lindos, vc tem que ler mesmo! Amei a matéria :)
Gio, obrigado por compartilhar sua história. Acho tão lindo como o diário pode capturar esses momentos tão delicados em nossas vidas, né?
Doido para ler os da Sontag 💘